Temos a tendência de pensar no Espírito Santo como o retardatário da Trindade, um retardatário na interação de Deus com o mundo. No entanto, nossa primeira introdução ao Espírito Santo não é o evento dramático de derramamento no Pentecostes. Encontramos pela primeira vez o Espírito Santo no segundo versículo da Bíblia, pairando ali, trazendo o mundo à existência. Christopher Wright começa a partir dali e traça o Espírito Santo através das páginas do Antigo Testamento. Vemos a Terceira Pessoa da Trindade nos decretos dos profetas e salmistas, nas ações dos juízes e artíficies, na unção dos reis e na promessa de uma nova criação. Conhecível e discernível no Antigo Testamento, o Espírito Santo é, portanto, eminentemente cognoscível por nós. O testemunho de toda a Escritura, desde as primeiras até as últimas páginas, dirige-nos para um Espírito Santo que capacita o povo de Deus e sustenta e renova a face da terra.